As lojas já estão se preparando para o dia das crianças, considerada para muitas empresas e penúltima melhor data de vendas – considerado por todos o Natal como a salvação das metas do ano. Mais de 60% do ano de 2018 já passou e as metas para muitos estão abaixo das expectativas.
As eleições podem afetar os resultados das vendas para o dia das crianças neste ano, mas empresas com uma equipe preparada, com certeza fará a diferença. Com as vendas abaixo das metas, vendedores e empresários estão desmotivados e o reflexo é cada vez vender menos. A falta de motivação, foco e qualificação gerados pela desmotivação vira uma bola de neve que só cresce e quando “rola” derruba tudo que vê pela frente.
O momento certo para mudar, é antes que seja preciso mudar – é agora! Pense nisso!
Muitas empresas ainda estão preocupadas com os 4Ps do marketing: preço, praça, promoção e produto. Esquecem do “R” de Relacionamento. Os clientes querem atenção, atendimento gourmet e pós-vendas, em resumo, querem ser surpreendidos.
7 dicas para Vender mais para o Dia das Crianças:
1ª dica: Atendimento Gourmet
Ofereça um atendimento requintado, diferenciado e acima do padrão. No Brasil, infelizmente, receber um atendimento gourmet é um diferencial – deveria ser obrigatório, mas não é. Surpreenda os seus cliente!
2ª dica: Quadrante das Vendas
Você já conhece o Quadrante das Vendas? São quatro passos simples para uma venda saudável: conhecer o comprador, levantas as suas necessidades, gerar confiança e ação para comprar agora e com você e por último, ajuda-lo a comprar o que ele quer e precisa.
3ª dica: Ajuda os clientes a comprarem
O Vendedor Coach ajuda os clientes a comprarem ao invés de vender o que desejamos. Aplique o conceito do Quadrante das Vendas e ofereça o melhor produto para atender as necessidades do seu cliente. Lembre-se, você é o especialista e conhece o que as crianças querem e irão brincar. Quando um adulto compra um presente que a criança não brinca, o vendedor e até a loja podem perder um cliente, pois ele irá associar uma compra mal feita com o seu estabelecimento.
4ª dica: objeção é “caro”
Toda vez que o cliente diz é “caro”, é comparado a outros produtos. Ao encontrar o produto desejado pelo cliente, ofereça também outro produto mais caro e um terceiro com um valor um pouco menor. O cliente fará a comparação do valor com os demais produtos dentro da sua loja e não com os concorrentes, achando o produto desejado uma boa opção. O outro produto apresentado é bem mais caro e o terceiro um pouco mais barato, ficando com a opção desejada e com o preço intermediário.
5ª dica: adulto sem a criança
Caso o adulto venha fazer a compra sem a criança, usando o quadrante das vendas, levante as necessidades da criança. Descubra o sonho da criança e quais os brinquedos que ela gostaria de ganhar. Apresente produtos semelhantes caso a criança não tenha feito o pedido de um produto específico. Para muitos adultos o melhor presente é o que tem uma caixa grande – muitos acham que o tamanho da caixa irá impressionar a criança. Um grande erro, muitas vezes, as crianças querem um presente menor.
6ª dica: adulto com a criança
Quando o adulto vem com a criança na loja para escolher o seu presente, pergunte ao adulto qual a margem de valor que deseja investir para comprar o presente. As crianças já possuem opinião e desejo, mas podem ser conduzidas a desejarem o que queremos vender. A criança pode ser um “ruído” na venda, isso é, se o adulto e a criança tiver um desentendimento, vão embora e não voltam para comprar com você. Neste caso, o vendedor tem que ser um pouco de consultor, um pouco de “psicólogo” e apresentar soluções.
7ª dica: crise e dificuldades financeiras
Para muitos, mas não para todos, a crise fará com que os presentes para o dia das crianças tenham um ticket médio de compra menor este ano. Mesmo com opções de parcelamento, muitos cartões de crédito estão sem limites para parcelar. O vendedor tem que perceber e entender as condições e as necessidades dos clientes para não gerar um desconforto durante a negociação. Muitos desvendem por não entenderem as condições financeiras, tentando “empurrar” algo que o cliente não conseguirá comprar.